3° CONGRESSO DE SAÚDE SUPLEMENTAR – HORA DE AGIR - EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS COM ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS (OPME)

Nosso segundo post sobre o 3° Congresso de Saúde Suplementar – Fenasaúde, nos últimos dias 05 e 06 de outubro de 2017, trará um breve resumo das conclusões a respeito do 1° Painel de Debates – EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS COM ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS (OPME): EUA E BRASIL, com a participação dos seguintes participantes:

Palestrantes:

CARMELLA BOCCHINO – Conselheira Sênior da Associação Norte-Americana de Planos de Saúde (AHIP).
IRLAU MACHADO FILHO – Presidente da NotreDame Intermédica e Vice-Presidente de FenaSaúde
MANOEL ANTÔNIO PERES – Diretor Geral da Bradesco Saúde

Debatedores:

JARBAS BARBOSA – Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
EDMOND BARRAS – Chefe do Serviço de Clínica e Cirurgia da Coluna Vertebral da Beneficência Portuguesa de São Paulo

Mediador:

RICARDO BOECHAT – Âncora do Jornal da Band, na BandNews FM e colunista da Revista IstoÉ.

Neste painel, foram apresentadas as diversas análises com olhares diferentes sobre o tema de OPME´s, trazendo para o mercado de saúde suplementar uma análise profunda sobre a questão. Como resultado dessa análise, mostramos a visão dos congressistas do Painel, dos pontos a serem trabalhados para os próximos anos, com relação ao tema:

  1. Usar incisivamente meios de comunicação diversos para denunciar à sociedade fraudes, abusos e desperdícios.
  2. Penalizar profissionais que praticam fraudes, abusos e indicam/realizam procedimentos desnecessários. Médicos precisam ser atraídos para o processo de depuração para evitar os desvios de conduta.
  3. Convocar o parlamento, os indivíduos e as empresas contratantes para o debate, expondo com clareza e transparência as medidas a serem tomadas.
  4. Concluir a padronização das nomenclaturas e as ações para rastreamento de OPME. Adotar medidas efetivas para rastrear OPME defeituosas. Eventos adversos nem sempre são notificados ao regulador. As informações disponíveis não permitem mensurar os danos causados ao paciente e os custos para o sistema de saúde.
  5. Transparência de preços das OPME. Requer medida legislativa.
  6. Evitar adoção da Brasíndice e Simpro como referências pois não traduzem a realidade.
  7. Estimular a 2ª opinião e junta médica. Investir em comunicação para que a sociedade entenda que a 2ª opinião é uma medida de proteção/segurança e não uma ação das operadoras para reduzir custos.
  8. Rever o modelo de remuneração e melhorar os honorários médicos. Abandonar o fee-for-service. Promover transparência nas relações.
  9. Avaliar profissionais e estabelecimentos de saúde por desempenho. Buscar formas de incentivar os beneficiários que escolherem esses prestadores.
  10. Conscientizar profissionais de saúde para a necessidade de se informar sobre os preços e custos das OPME que prescrevem aos seus pacientes, para que busquem alternativas equivalentes e menos onerosas e dar Informação dos custos gerados.
  11. Buscar alternativas aos hospitais de corpo clínico aberto, pois inviabiliza adoção de protocolos.
  12. Estabelecer diretrizes de conduta nos hospitais da rede. Protocolo de intenções e decisões por colegiados.
  13. Estabelecer protocolos de conduta por linha de cuidado, dos exames aos atos cirúrgicos (operadoras).

Esses 13 tópicos deste assunto serão trabalhados nos próximos anos pelo ecossistema de saúde suplementar no Brasil.

 

Boa leitura e bons negócios!

Se quiser conhecer os conteúdos completos, seguem os links.

http://bit.ly/2yolKiv – Link para o vídeo das palestras do 3° Fórum.

http://bit.ly/2ypSPdE –  Link para a apresentação de conclusões do congresso.

http://bit.ly/2yoHzyi – Palestra CARMELLA BOCCHINO – Conselheira Sênior da Associação Norte-Americana de Planos de Saúde (AHIP).

 

Leia também: Moltrio presente no 3° Fórum Nacional de Saúde Suplementar

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