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As empresas vivenciam mudanças frequentes em sua relação com os seus funcionários. As inovações tecnológicas e o perfil dos funcionários se moldam constantemente. O mercado cada vez mais competitivo e a instabilidade da econômica do Brasil e de outros tantos países exige das organizações um forte empenho no entendimento das novas tendências.
Desses caminhos, um destaque fica por conta do novo perfil da classe trabalhadora. Segundo pesquisa global da Deloitte “The Millennial Survey 2016” hoje o mercado é formado por 50% de profissionais da chamada Geração Y, também conhecido como Millennials.
Acessar aqui a pesquisa completa.
Segundo a pesquisa, já em sua quinta edição, estima-se que esses profissionais, que ficam na faixa etária de até 34 anos, devem ocupar 75% das vagas até 2020.
Os Millennials possuem características bem distintas de outras gerações como a X, Z e os Baby Boomers. Segundo Renata Muramoto, sócia-líder da área de Talent da Deloitte, esses profissionais são “bastante comprometidos com seu trabalho quando se identificam com os propósitos da empresa e se adaptam muito facilmente a mudanças, o que hoje em dia é essencial”.
Talvez a falta de sintonia entre as empresas e essa geração, explique o motivo de 44% dos entrevistados pretenderem deixar suas organizações atuais até 2018. Quando questionados sobre a permanência até 2020, o percentual sobe para 66%.
Incentivar o engajamento, comprometimento e lealdade são maneiras de trabalhar uma via de mão dupla entre contratante e essa geração que já não coloca em primeiro lugar salário e estabilidade.
De acordo a mesma pesquisa, alguns pontos sobre a característica dessa geração devem ser ressaltados para entendermos esse cenário. A Geração Y busca maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal e maior flexibilidade. 75% dos jovens afirmam que gostariam de poder trabalhar em suas casas ou em lugares em que se sintam mais produtivos.
Os Millennials procuram desenvolver habilidades de liderança, trabalhar com negócios mais focados nas pessoas, nos produtos e no propósito, além de desejarem mais tempo para desenvolver novos modelos de trabalho. Outro fator que concilia as relações é que essa faixa profissional busca mais monitoramento e atenção por parte de seus líderes.
Estabelecer uma gestão participativa que ajude esta geração a entender os propósitos do seu trabalho é essencial. Segundo Renata Muramoto, criar perspectivas de crescimento e oportunidades em cargos de liderança é vital para criar um laço com esses profissionais.
O estudo da Delloite revela que 63% desses representantes da Geração Y consideram que suas habilidades não estão sendo desenvolvidas por completo. A facilidade de adaptação do profissional da geração Millennials pode ser muito produtiva a uma empresa caso seus objetivos caminhem em conjunto.
O resultado desse empenho das empresas pode ser colhido ao conquistar um profissional jovem que busca novos caminhos com muita facilidade. O contrário representa uma grande possibilidade de perder futuros líderes.
Gestão de pessoal e lucros não são temas que caminham separados. E isso os Millennials estão impondo ao mercado.
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