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Seja você empregado, empresário ou um empreendedor, se trabalha no ramo de corretagem de seguros ou não, não basta confiar apenas em conhecimentos adquiridos com sua formação acadêmica e vivência profissional.
Há coisas bem mais simples a serem observadas que são cruciais para alcançar os seus objetivos profissionais. Por isso é essencial manter a motivação para não viver no piloto automático. Parece óbvio, mas a desmotivação no mercado de trabalho é uma crescente em tempos de crise e de poucas oportunidades.
O livro “Getting Things Done”, ou em português “A Arte de Fazer Acontecer” (Ed. Sextante), do consultor e instrutor em produtividade norte-americano David Allen, ensina práticas de gestão de tempo modernas que auxiliam na redução do stress. A obra é baseada no seu homônimo método de gestão de tempo, derivado de um montante de técnicas que ele reuniu durante a vida.
Essa metodologia de Allen segue cinco passos: capturar, esclarecer, organizar, refletir, e engajar. Essas etapas envolvem desde a ideia inicial, passando pela reflexão, disposição e a ação em si.
A publicação traz uma metodologia de produtividade e não de organização, mas é bastante interessante para alinhar objetivos comuns também nesse sentido. Muitas das dificuldades que levam ao stress, e às vezes até a uma depressão, são ligadas à sua falta de organização do tempo. Esses empecilhos precisam ser vistos como desafios a serem ultrapassados, como os obstáculos utilizados em provas de atletismo numa corrida de 100 metros com barreira, por exemplo.
O importante é aprender com os próprios erros. Todos nós estamos propensos a errar, mas é necessário criar força para administrar fatores externos capazes de abalar nossa confiança. Como nos métodos de David Allen, é fundamental ter foco trabalhado de forma clara, promulgando um pensamento positivo e realista para não cair na armadilha do otimismo vazio, algo facilmente desfeito e que pode trazer prejuízos à saúde mental.
Em um trabalho de 1990, publicado pelo psicólogo Martin E. P. Seligman, da Universidade da Pensilvânia, ele alerta que o otimismo “pode, às vezes, nos impedir de ver a realidade com a necessária clareza”. A título de curiosidade, Seligman é um dos responsáveis pelo que foi estabelecido como um campo chamado psicologia positiva. Em resumo, nada em excesso é saudável, como sabemos desde sempre pela sabedoria popular.
O primeiro passo para a solução de qualquer problema é optar pela mudança de comportamento, fazendo uma análise do que está errado e quais são as alternativas de solução. Nada acontece sem uma real alteração de atitude. Se algo não vai bem é preciso identificar o que acontece e trabalhar em prol de uma nova realidade.
O livro “Motivação 3.0 – Os Novos Fatores Motivacionais que Buscam Tanto a Realização Pessoal quanto Profissional” (Ed. Campus), escrito por Daniel Pink, é outra boa pedida para refletirmos sobre o assunto nos dias atuais.
O autor mostra três elementos fundamentais para manter a motivação no trabalho: autonomia – a possibilidade de dirigir a própria tarefa, o próprio trabalho, a própria vida; excelência – vontade de ser cada vez melhor em algo relevante – e propósito – fazer a tarefa em nome de algo maior.
Sua teoria vai ao sentido oposto do que funcionava muito bem para as empresas no século 20. Em resumo, a política de recompensas e salários, que ainda é costumeiramente aplicada no mercado de trabalho, dá lugar da motivação pessoal de cada indivíduo, o que leva em conta o legado e a satisfação pessoal e profissional acima de um cargo ou uma boa remuneração.
Muitos caminhos podem ser apresentados ao profissional no dia a dia, mas qualquer ação real e efetiva parte do próprio indivíduo. Somos nós mesmos quem apontamos para o que realmente queremos e nos faz bem, assim conseguindo barrar problemas que todos os dias precisamos encarar e assim manter o foco e a motivação.
Por Felipe Madureira e Marcos Ferreira da IAE Brasil
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